quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Controlo

Um poema de um controlo sem controlo, quiçá controlo descontrolado...

O corpo prende a mente
A mente dita o corpo
A alma encerra ambos
No Tempo
E Espaço
Um ponto

Desta vida, uma verdade
Sou eterno e infinito
E em vida
Uma certeza
Páro, quedo-me
Apenas a alma segue
Impõe-se direito e dever
Ordem
"Empequeno", diminuto

Sou, quero mais
Tanto mais, maior
Melhor fortuna e sorte
Numa vida de sonhar e sonhos

À força
À vontade e
Globalidade
Exerço o meu momento
Alastro
Em pensamento, apenas
Que é mais
Eternamente mais
Que uma mera manifestação
Do nascer
Fenecimento

E da aplicação?
Deveras interessante!
Aplico à minha acção
Este meu ser que quer ser
Quer, pode e...
Não deve
Ser
Esta medida do ter
Real medida
Do viver

Desejar e merecer
No Universo
Um aparecer
Existir! Existo
E ainda assim, talvez
Nunca chegar a obter
A alma
Que a alma procura

Nasce a ideia e eu
Quebro
Quebra-se a acção que eu
Quero
Louco, recuso o teu "eu" no meu
Não quero o teu "meu"
Quero o teu
Vivo preso, morrerei livre e solto
Certamente, sou tolo
Ganho e perco
A minha alma
Embriagada de
Controlo

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