sábado, 27 de novembro de 2010

Amar

Não consigo deixar de fazer, sentir, pensar, expressar e viver o amor. Tive um despertar violento, brutal, extraordinário e sentido, pela alma, como vital e necessário. "Aprendi", finalmente, a amar. Amar pessoas, amar coisas, amar ideias, enfim, amar...

Vou mais longe, creio que aprendi a amar verdadeiramente, de uma forma talvez platónica, mas algo diferente. Aprendi a amar incondicionalmente, amar sem tocar, sem pensar, sem sequer esperar nada em troca. O meu amar é dar, o meu dar é tudo. Não me tomem quer por tolo, quer por falso, pois devido aos padrões em mim introduzidos, pela sociedade, desejo... Desejo ser amado, mas não influenciarei, nem forçarei nada nesse sentido, mantendo a minha integridade ética, e continuarei a amar por amar. Acredito que o amor procura amor, tiro daí as minhas esperanças e visão positiva do Homem.

Ainda sinto desejo, sim... Um desejo físico e mental, mas, acima disso, um desejo de alma... O meu desejo de dar, incondicionalmente, é tudo quanto peço que seja aceite. Recusem o que dou, se assim quiserem, mas peço que não recusem o meu dar. Também isso é dar algo, incondicionalmente, dar uma "autorização" ou, pelo menos, abrirmo-nos aos outros, também isso é começar a amar.

Quanto mais conhecemos "algo", mais amamos esse "algo". E eu desejo conhecer a realidade, embora conheça apenas um par de aspectos intimamente e, creio, absolutamente: a razão de viver e a razão de existir.

Verdadeiramente, não fosse o facto de desejar ser compreendido, até certo ponto (sendo esse ponto aquele que qualquer ser deseje de mim), poderia ter resumido tudo ao seguinte:

Amo, simplesmente.

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