sexta-feira, 8 de abril de 2011

O Homem


Na linha do horizonte, surgiu um homem
E o seu passo era maior que o dos seres maiores
E a sua voz erguia os ventos da mudança
E o seu olhar penetrava todas as coisas
E a sua vontade era a da robustez dos elementos eternos

Na linha do horizonte, vi surgir o Homem
E a sua mente estendia-se para lá do infinito
E o seu corpo manifestava poder absoluto e contido
E a sua alma era verdadeira e pura
De si emanava a Luz dos primórdios do Universo

E o seu olhar era o mais belo, bondoso
E a sua acção era juíza de todos os destinos
E o seu instinto seguia todos os caminhos e apenas um
E o seu imenso intelecto era temperado pela rectidão
Da sua pureza, partia a verdade e a certeza
Por Deus criado, o criador de deuses

Dos seus planos, vi surgir a imortalidade
E dos seus intuitos, o bem-estar de todas as coisas
E no seu toque era sentida a centelha divina
E do seu rosto emanava a realidade que era tudo
Do seu pensamento, a eterna criação e amor pela existência e mais

Vi surgir o do percurso ascético e olhei-o nos olhos
E foi-me ordenado que fosse livre
E purificado o livre arbítrio, alcancei a liberdade
E nas suas origens, vi a ordem criada do caos
E a prática do Bem neste Mundo e para lá dele

Assisti à chegada do Primeiro e louvei a sua existência
E fui abençoado pelo seu ser
E na responsabilidade, vi erigir-se a vera liberdade
E conheci então, eterno e para nós enviado,
O Homem

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