quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Uma conversa agradável


Apresento-vos hoje uma pequena conversa que tive pelo Facebook, com um rapaz de uma mente deveras interessante, que dá pelo nome de Tiago Magalhães (estou a seguir o blog dele, que terá certamente grande sucesso, deveriam segui-lo também). Fiz aqui a transcrição da conversa e a edição da mesma, pois como podem imaginar, sou um control-freak e tive que corrigir todos os pequenos erros e arranjar a formatação. As minhas falas aparecerão pelo nickname “ATG” e as do Tiago pelo nickname “TM”.

É possível que não compreendam bem partes da conversa, devido ao contexto em que surgiram, mas será apenas na fase inicial.

Divirtam-se.

ATG - Enfim, ainda vou escrevendo uma coisa ou outra, simplesmente não partilho, estou a testar o interesse das pessoas.

Quanto às minhas ideias, são tantas e tão ambíguas, o cérebro não pára por um momento sequer, escrevo depressa e com facilidade, mas há sempre tanto mais para escrever, paradoxos e terríveis falácias...

Ainda assim, tenho também a compreensão que as falácias e paradoxos servem um propósito muito interessante no desenvolvimento do conhecimento e que são partes integrantes da realidade. Não há muitas pessoas capazes de aceitar tal ideia.

Já abordei tantos destes temas, tenho que voltar a abordar alguns e acrescentar-lhes... Algo...

Estou a começar a considerar a possibilidade de sair de casa e pôr-me a correr por aí, o cansaço físico e o frio iam ser uma benção -.- Ajudariam, pelo menos, a colocar um cérebro em pausa por uns tempos...

Who am I kidding? Havia de continuar a pensar em tudo e mais alguma coisa, acho que tenho é que começar a tomar anestésicos, sinto demasiada vontade de viver e aquilo que sinto da vida sabe a pouco...


TM - "Sinto demasiada vontade de viver e aquilo que sinto da vida sabe a pouco..." Obrigado, André, finalmente a descrição exacta do que sinto. Por favor continua a escrever, talvez me volte a descobrir naquilo que expressas.

ATG - Deveras agradecido, expresso este sentimento, frequentemente, nos meus textos, embora de forma menos explícita.

É engraçado quão poucas pessoas sentem a vida desta forma, parece-lhes sempre tanto, como se o tempo fosse curto ou as situações demasiado complicadas para lidar. Eu sinto, constantemente, que estou a tender para o infinito e esta realidade confina-me; e quanto a obstáculos, tenho consciência que os maiores de todos são os que se encontram na minha mente, tendo o propósito e objectivo de os eliminar, para poder expandir os meus limites!

Será que as pessoas não se cansam de viver tão pouco? Talvez não seja a expressão mais correcta, "vida", viver qualquer "tolo" consegue. Comer, beber, dormir, crescer, experimentar e por aí fora até definhar e morrer, isso é simples.

Não, a expressão mais correcta seria "existir"... Será que as pessoas não sentem necessidade de existir? Obter algum propósito e significado? Procurar o porquê de aqui se encontrarem? Tentarem melhorar-se para lá do que é expectável e próprio do "ser social"?

TM - Todas as interrogações que apresentaste são-me familiares. Quanto à resposta para as mesmas, se pegássemos nesse núcleo de indivíduos a quem chamamos "pessoas", tendo em conta todos os problemas adjacentes a tal padronização, creio que a resposta seria, exactamente, que o conforto obtido pela ignorância, pela aceitação, pela ausência de questões, pela hegemonia do sentir e do experienciar é comumente preferível à instabilidade e à insegurança do pensar, do existir, do procurar significado. Dentro dos limites de uma experiência superficial cabem todas as mentes que se contentam com o viver.

ATG - Ora aí está uma ideia muito bem expressa, mas devemos também ter o cuidado de não categorizar essa "vida" como "superficial" ou, de alguma forma, inferior... Há, certamente, algum propósito por trás desta tendência da maioria das pessoas levarem vidas "simples" e desinteressadas. Creio que se poderá dever a questões muito básicas, sobrevivência do mais forte, força em números, é difícil para um ser vivo afastar-se de aspectos tão básicos da vida.

Ainda assim, devo dizer que me sentiria agradado por ver mais pessoas a tentar afastar-se dessa tendência, procurando obter mais das suas vidas.

Mesmo nos que dizem afastar-se de tais padrões tão comuns, vejo imensos traços que são extraordinariamente sociais e morais (e poderás ver, por alguns dos meus textos, que eu não considero tal característica como algo de bom :P), mas, enfim, a minha procura de objectividade é, à sua maneira, toldada por uma subjectividade impossível de remover.

Mas, gosto de tentar. Quero poder chegar ao fim da minha vida e poder dizer que, apesar de todos os erros, de tudo o que ficou incompleto, tentei ver um pouco mais longe, ser um pouco mais...

TM - Agradeço-te a crítica quanto à subjectividade inerente ao contexto no qual utilizei a palavra "superficial". Traços de linhas de pensamento descuidadas, ainda muito vincadas em mim. Quero adicionar à tua possível explicação que, de facto, creio ser maioritariamente o “commitment” requerido para, como dizes, mais tarde, tentarmos a objectividade que mais afasta as pessoas. Ou talvez seja a ausência de percepção quanto ao simples de facto que o viver por si só quando não aliado a uma existência perde algo de muito bom, perde a oportunidade de congregar em si um propósito e um significado. A questão inicial nem sequer é ser um pouco mais, sinceramente creio que a podemos reduzir ao simples acto de ser. Será que o ser está talhado para viver ou para existir? Poderá o mero corresponder a necessidades biológicas, principios básicos de uma suposta "existência", justificar o conceito? Justificar que viver = existir?

ATG - Excelentes questões. Isso leva-nos um pouco para a discussão da alma, o seu conceito, propósito, a sua existência (pessoalmente, diria que existe, mas tal é das crenças de cada um).

Se existir uma alma, então há algo mais para além desta vida.
Poderíamos então abordar o tema com duas grandes ideias:

1) A vida é efémera e desprovida de significado, apenas após a morte chegamos a existir e aí as "regras do jogo" são outras;
2) A própria existência e destino da alma é colocada em questão, consoante as nossas acções em vida.

Não posso dizer, ao certo, que concorde com qualquer uma dessas visões, eu apontaria para um ponto intermédio.

Aliás, há outro aspecto na minha filosofia de vida, que não se encontra englobado de nenhuma forma nesta ideia: eu desejo entrar em sintonia com a minha alma, enquanto vivo. Para mim, isso é existir em vida. É isso que nos faria deixar de simplesmente viver e passar a existir, ainda no plano material, para depois prosseguirmos a nossa existência no plano imaterial.

Enfim, há muito mais a dizer, isto é apenas um sneak peek do propósito por trás das minhas acções.

Se pudesse apontar uma grande ferramenta por trás deste percurso de encontro da alma, diria que o "dar" é dos mais relevantes. Dar, incondicionalmente, é de um valor sem comparação.

TM - É uma perspectiva interessante e imagino que o aspecto que referiste em relação à tua visão sobre a alma confira à vivência um significado completamente diferente, talvez ele responsável pela tua percepção face à necessidade de existir. Reconheço o valor do dar, ainda assim arriscado, pelo quanto depende do reconhecimento do outro. Quanto às duas grandes ideias que apresentaste terei de as recusar. Talvez fruto de uma mente demasiado enviesada pela ciência e uma recusa dos caminhos oferecidos pela religião e pela fé, digo não à alma e a uma existência após "esta", para mim única, vida.

ATG - Certamente, és entitulado à tua opinião quanto à existência da alma, pois, para todos os efeitos, nunca teremos forma de o provar ;) O ser humano é demasiado pequeno, creio.

Mas, talvez com o tempo, como muitos neurocientistas, comece a cres...cer em ti um certo "receio" pela falta de explicações que a Ciência oferece. Aliás, diria que, à medida que se obtém uma resposta, aparecem várias questões para substituir a questão anterior! Não quero com isto retirar qualquer valor à Ciência. Ao contrário de muitos, creio que a Ciência é capaz de explicar practicamente todos os aspectos da nossa realidade.

Acredito é que a Ciência e Deus são dois conceitos que não se anulam, mas sim que se complementam. Aliás, colocando em Deus a origem de tudo, creio que a Ciência é, em parte, uma das ferramentar para se atingir Deus, mas isso seria uma discussão para outr altura.

Pegando no meu "dar" como forma de atingir existência, dizes-me que é arriscado... Não há nada de arriscado em dar. Dar é tão simples, tão derradeiramente simples, que poucos parecem conseguir fazê-lo. Existe uma correlação enorme entre "dar" e "amar", mas primeiro deixaria este pequeno trecho da obra "God Emperor of Dune":

"My uncle Malky used to say that love was a bad bargain because you get no guarantees."
"Your uncle Malky was a smart wise man."
"He was stupid! Love needs no guarantees."

* Hwi Noree and Duncan Idaho

Aquilo que a maioria das pessoas não parece compreender é que não existe propriedade. O conceito de propriedade é falacioso, não há nada nesta realidade que tenha propriedade sobre seja o que for. Aliás, vou mais longe, nem somos, verdadeiramente, proprietários de nós mesmos! Os nosso corpos são pequenos, insignificantes, tudo o que é fruto do "nosso" trabalho tem a contribuição do Universo por trás, como poderemos então declarar qualquer forma de propriedade sobre os frutos do corpo? Exactamente o mesmo ocorre com a nossa mente, todo o trabalho intelectual tem as bases do início dos tempos a suportá-lo, é tão "nosso" como do Universo.

Poucas pessoas são capazes de aceitar tal ideia. Até eu, que sou contra o conceito de propriedade, vejo-me obrigado a fazer uso do mesmo para poder dar continuidade à minha vida, é uma ambiguidade que me causa uma certa angústia, mas é mitigada por aquilo que eu creio poder partilhar, aquilo que é meu e desejo dar. Pois, aí está a questão, eu acredito que há algo que eu posso dar, realmente, pois pertence-me, esse algo é a minha alma.

Tudo neste Universo é-nos meramente emprestado, nada mais fazemos que usufruir daquilo que é colocado à nossa disposição. É então nosso direito e dever dar de volta oa Universo o que este nos deu. A única forma de o fazer é dando, incondicionalmente.

Também no amor, acredito que esta é a única forma correcta de agir. Apenas amando, incondicionalmente, o sentimos, pensamos e agimos. Tudo o resto é uma corrupção, em vida, de um conceito universal e eu procuro afastar-me de tais aspectos da vida, não vá eu colocar limites à minha capacidade de existir...

Hmmm, posso desenvolver este tema, caso o desejes, mas devia passar-te agora a palavra ;)

TM - Ciência e Deus teremos certamente de discutir, pelo interesse pelas diferentes posições que consideramos.
Antes de prosseguirmos a discussão, creio que é vital voltar atrás e concordarmos numa definição para dar. Porque repara, este termo está sempre associado a uma materialização, a um realizar do mesmo, i.e o acto de dar, simplesmente sem qualquer referência ao "quê", não existe para além do mundo semântico, ou do mundo dos conceitos. Que "dar" é esse para o qual não procuras reciprocidade?
Com base no poema deixa-me perguntar-te, és indiferente ao não reconhecimento do que dás? Se sim, é porque nada esperas? Se nada esperas porque é que dás?

ATG - Sou indiferente ao reconhecimento do que dou, interessa-me apenas algum reconhecimento do meu acto de dar. Encontro-me em grande aceitação da realidade, sinto-me em sintonia com tudo o que se encontra à minha volta e tudo o que poderá estar num outro plano...

Por essa simples razão, dou. Dou, porque posso, porque quero, porque o desejo. Mais do que tudo o que o corpo e a mente querem, a alma quer dar. E esse dar só pode ser incondicional.

Esse "dar" sem reciprocidade é aplicado a tudo, inclusivamente a questões amorosas. Quem ler isto pode julgar que brinco, mas é a realidade. Eu tomo nos meus sentimentos uma filosofia muito platónica, procuro afastar-me dos aspectos materiais da questão.

Dessa forma posso dar, amar, aceitar, afastando-me das corrupções, da vida, desses conceitos universais e absolutos.

TM - Se tu és parte do Universo e a alma ainda que de natureza transcendente está contida no "eu", de que forma é que podes afirmar que a podes "dar"? Porque, repara que afirmaste que "não há nada nesta realidade que tenha propriedade sobre seja o que for" e que não somos proprietários de nós mesmos. Logo, para que podesses dar a tua a alma, terias de fazer parte de uma outra realidade que se intersectasse com esta. Se tiveres familiariedade com o trabalho de Einstein saberás que realidades paralelas são possíveis, contudo estas não se intersectam. Espero que tenhas entendido a minha questão.
Porquê Deus como origem? Não achas que esta pode ser uma simples desculpa para um não querer aceitar de uma ausência de explicação? Não estarás à procura do conforto na noção de Deus?

ATG - Dar o quê? Tudo, tão simples quanto isso.
Amar o quê? Tudo, tão simples quanto isso.
Aceitar o quê? Tudo, tão simples quanto isso.

Espero algo desta vida, sim, mas é algo diferente do que muitos poderiam pensar. Aquilo que espero, desta vida, não são aspectos da vida, são aspectos de existência!

Daí a minha filosofia de vida, as minhas ideias, o meu modo de sentir/pensar/dizer/agir que, já agora, como mera satisfação de curiosidade, são para mim uma única coisa. Não faço distinção entre esses aspectos. Honestidade, sinceridade e verdade são os cânones da minha interacção com a realidade.

Sim, tenho muitas certezas, posso parecer prepotente, megalómano, orgulhoso, mas tento apenas encarar a realidade como esta se apresenta, em vez de me projectar nela e perder aspectos ínfimos e preciosos da mesma...

TM – Mas, tu não podes dar tudo, André, há linhas que marcam fronteiras entre ti e os outros e o universo. As linhas que te definem são as mesmas que te limitam, como tal, como podes tu dar tudo? És uma parte do tudo, mas não a única parcela integrante do mesmo. Aprecio o teu esforço de dissecação da realidade.

ATG - Quando digo que a alma é nossa, não quero dizer que sejamos os receptores finais da mesma. Continuo a afirmar que o Universo, para todos os efeitos, Deus, é o receptor final de todas as coisas, da mesma forma que é o dador, incondicional, das mesmas.

Simplesmente, creio que para se obter alguma forma de identidade, deveremos ser possuidores de algo sem, no entanto, nos tornamos corruptos e incorrectos pela propriedade de algo. A única coisa que consigo aceitar para tal posto é a alma.

Entendi bem a tua questão e, apesar de estar familiarizado com as ideias de Einstein e até concordar, em boa medida, com muitas das ideias apresentadas, prefiro ter pensamentos um pouco mais "meus", se é que posso chamar-lhes isso...

Coloco Deus na origem por várias razões. Aliás, apesar das razões, acredito sinceramente que a única verdadeira questão por trás de tudo neste Universo é o "porque sim/não" e tudo o resto são tentativas da mente humana de acrescentar significação ao facto das coisas serem, mas este tema agora seria um pouco complicado de abordar, já divago o suficiente sem estar sempre a mudar de sub-temas.

Coloco Deus na origem, porque tenho uma visão cartesiana da vida, admito. Se as ideias existem e existe a ideia de Deus, então Deus existe. Quanto ao paradoxo da obra de Descartes, da ideia dar origem a Deus e Deus dar origem às ideias, não vou ao ponto de dizer que encontrei uma solução para tal, mas se leres o meu "Conceito dos conceitos" mais a "Conceptualização divina" terás uma boa ideia ;P

Posso ainda dar mais uma ideia, que ainda não havia ainda abordado no blog:

Consideremos o Big Bang como uma teoria, razoavelmente, explícita e aceitável da origem de tudo.

Num momento temos nada, no seguinte temos uma partícula super-condensada, no seguinte temos uma explosão e expansão do Universo.

Para quem está familiarizado com Einstein e algumas ideias de Física, saberás que o Tempo existe apenas como "efeito secundário" da existência de matéria, correcto? Um pouco mais complexo, pelas vibrações das partículas sub-atómicas, são geradas todas as leis físicas, assim como o Tempo.

Aquilo que eu coloco em questão é o seguinte:

Se para um evento ocorrer, este tem que estar situado no Tempo, ou seja, ter um início (o fim é irrelevante, mas todos os eventos têm que ter um início) e antes da partícula super-condensada tinhaos um nada, um vazio abjeto, impossível de identificar e descrever, pois é desprovido de significação ou conceito, como é que poderia ocorrer fosse o que fosse?

Na ausência de Tempo, nada ocorre. Do nada, nada obtemos. É um infimamente curto e, no entanto, eterno, nada. Não é possível passar da condição de nada para algo.

Apenas o conceito abstracto de Deus permite tal situação. Tão simples quanto isto, pegando nos nossos conceitos científicos e explicitando as suas falhas, apresento desta forma uma justificação científica da existência de Deus. Que achas? Não é, certamente, uma abordagem comum. A Ciência tem falhas, como tudo o resto.

Como antes referi, coloca-se, constantemente, a Ciência contra Deus. Eu acho que não é motivos para tal e defendo a existência de Deus quer pela fé, quer pelo intelecto e a Ciência. Aproveito também para referir que o Deus a que me referi não está associado a nenhuma religião, pois creio que estas são extraordinariamente redutores do conceito de Deus e não me consigo conformar com tal.

Como tal, sou "apenas" deísta e tenho uma abordagem muito "própria" ao divino.
Apenas para acrescentar, não tiro conforto na existência de Deus, não tenho necessidade de confortos, a minha aceitação da realidade é, pelo menos em tentativa, plena. Quanto muito, afirmaria que Deus tira conforto na existência de uma partícula sua que tenta ver para além do que lhe é apresentado e comete a "loucura" de tentar encontrá-lo de forma mais explícita e não apenas como reacção a uma acção, que é como eu encaro o decorrimento da maioria das "coisas".


A conversa ainda prosseguiu mais uns momentos, mas surgiram outros participantes e, para todos os efeitos, o tema em questão terminou aqui e a nossa fenomenal conversa continuou em privado, da qual retirei extraordinário prazer.
Ao contrário de muitos, eu deleito-me quando encontro mentes de ideias contrastantes, é de onde vêm as conversas mais profundas e uma maior compreensão da vida.
Espero que tenham gostado, até à próxima ;)

2 comentários:

  1. Nunca vi pretensiosismo literário mais infundado que o teu. Não dizes NADA que se aproveite. Lamento. Se fosses pelo menos humilde, ainda respeitava as tentativas mais-que-falhadas. Não é, contudo, o caso; de modo algum. Para que conste, ter um dicionário de sinónimos não faz de ti escritor. Beijinhos.

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  2. Pretensiosismo? Não sei porquê, meramente fiz a transcrição de uma conversa muito agradável que tive com um colega ispiano, há algum tempo.

    Se não gostam, enfim, tenho pena, mas não me incomoda. Aquilo que partilho, faço-o sem nada esperar, quer seja reconhecimento ou crítica. Lê quem quer, quem gosta, quem se revê ou não e cada um é livre de pensar e dizer aquilo que bem entende.

    Agradeço, de qualquer forma, o comentário, pois, ao menos, alguém teve interesse em participar.

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