quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Pletora de sem-sentido, retórica

I'm spaced out, hard to focus, too aware of my breathing, what the Hell is going on? Littleness...

Estou aluado, nada de novo, mas, ainda assim, cómico, interessante, triste...

Será preocupação? Não tenho com que me preocupar, sou "demasiado" verdadeiro. "And the truth shall set you free", how well it works for me...
Será ansiedade? Tenho razões para tal, suponho, no entanto, não sinto os habituais sintomas e características associados a tal estado.

Será que algo mudou? Terá algo mudado, de forma abrupta, sem me ter apercebido? Serei eu, também, mudança e não apenas mudado?
É possível, esta estranha dança não tem ritmo certo, não tem passos, não tem sequer música, excepto a que toca nas nossas mentes...
Hmmm, jazz, talvez, mas tão quente ou mais que um tango... Sim, isso seria uma aproximação aceitável.

Sou louco, mas não me incomoda. Pergunto-me: "Incomoda-te?" (não a minha loucura, mas a tua).

É possível que não obtenha o que desejo e mereço? Sim, quiçá até provável, mas não deixo tais considerações minar a minha força, a minha certeza, a minha perseverança.

Existe hipótese de desapontamento? Não, o que sinto é puro e bom. Não o veriam, certamente, mas não pode haver desapontamento quando tudo é uma benção.

Espreitei a ordem das coisas, enlouqueci com tal visão, tornei-me mais "são" que muitos. O amor reconhece o amor, o amor procura o amor, o amor é.
Estou dominado e enviesado por amor? Sim, deveras, mas estou consciente dessa medida de subjectividade.
Há muito que aceitei o amor como pilar da minha vida, antes mesmo da Ética, da objectvidade, da certeza e da verdade.

Apercebi-me agora, estranho, que procurei essência antes da forma. Sempre julguei que havia estado perdido em forma, até há uns anos. Irónico e peculiar, sem sombra de dúvidas.

Sinto que estou a repetir-me, constantemente. I'm not satisfied...
É uma necessidade, receio ser mal-interpretado.
Incompreendido? Consigo lidar com tal característica da minha existência, mas não posso ser mal-interpretado, há demasiado em jogo, há demasiado a depender da minha capacidade de me expressar. Sou eu e és tu, somos nós, dependemos disto. Vê-lo-ás?

Uma vida inteira, não... Um significado, um valor absoluto, um propósito, uma existência. Depende apenas de nós, o resto é nada. O resto é pó, levado pelo vento, é pó.

Após me aperceber da possibilidade e hipótese de existir, esperaria alguém que eu não lutasse por isso?

Mais que obtê-la, dá-la! Não serei quebrado, não serei vergado. Não me posso poupar a esforços, não desistirei.
Nem tentem deitar-me abaixo, tenho uma força como a de Deus e do Universo a suster-me...

Mesmo para lá desta vida, ad eternum, obterei existência, darei existência, serei existência.

Somos Universo e somos Deus. Vivemos, desejamos existir... Vem existir comigo.
Ah, quanto desejo, desejo tanto, mas não mais que o que mereço...

Se receias existir, digo: "Existes.", se pensas que já existes, digo-te: "Coloca tal ideia em dúvida. Até seres certeza, não podes ter certeza...".
Eu estou certo, tão certo, vem partilhar da minha essência, vem sentir verdade e certeza.

Alcança, estendes-te para o infinito, és o infinito... A forma é apenas um aspecto, o mais irrelevante.

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