Um texto com inspiração de Lovecraft, embora de onde surgiu não saiba dizer.
Do mar, vi surgir uma besta
E a besta era maior que o mar de onde surgiu
E o seu hálito era o da decadência da espécie humana
E o seu olhar era a perdição da alma dos ímpios
E a sua voz era o fim dos bons e dos justos
Do mar, vi surgir a besta
E era grande como um colosso e maior
E do seu torso cresciam seis braços
Quatro pernas, duas cabeças, uma cauda
E vis asas negras como piche, como o vazio
E o torso era o de um touro vermelho
E as pernas eram as de um dragão
E os braços eram os do Homem finito
E a cauda era uma serpente de duas cabeças
As asas eram as das Fúrias
E os olhos eram os de um Deus
Da sua palavra, vi surgir a morte
E dos seus passos, o fim do Império do Homem
E do seu toque vinha a putrefacção de todas as almas
E da sua pele emanava a indiferença
Do seu pensamento, o fim de todas as coisas e ódio por todo o não-nada
Vi surgir o mais negro e na sua presença me prostrei
E da sua visão, vi a morte dos meus
Da sua missão, vi o exercício do meu livre arbítrio
E da sua intenção, vi os homicídios que cometeria
E a violação de toda a liberdade humana
Vi o Anti-Deus e roguei-lhe pelo fim do meu espírito
E quando recusado, aceitei-o
E foi-me permitido ver o Apocalipse que causámos
E conheci então, eterna e por nós criada,
A Besta
Do mar, vi surgir uma besta
E a besta era maior que o mar de onde surgiu
E o seu hálito era o da decadência da espécie humana
E o seu olhar era a perdição da alma dos ímpios
E a sua voz era o fim dos bons e dos justos
Do mar, vi surgir a besta
E era grande como um colosso e maior
E do seu torso cresciam seis braços
Quatro pernas, duas cabeças, uma cauda
E vis asas negras como piche, como o vazio
E o torso era o de um touro vermelho
E as pernas eram as de um dragão
E os braços eram os do Homem finito
E a cauda era uma serpente de duas cabeças
As asas eram as das Fúrias
E os olhos eram os de um Deus
Da sua palavra, vi surgir a morte
E dos seus passos, o fim do Império do Homem
E do seu toque vinha a putrefacção de todas as almas
E da sua pele emanava a indiferença
Do seu pensamento, o fim de todas as coisas e ódio por todo o não-nada
Vi surgir o mais negro e na sua presença me prostrei
E da sua visão, vi a morte dos meus
Da sua missão, vi o exercício do meu livre arbítrio
E da sua intenção, vi os homicídios que cometeria
E a violação de toda a liberdade humana
Vi o Anti-Deus e roguei-lhe pelo fim do meu espírito
E quando recusado, aceitei-o
E foi-me permitido ver o Apocalipse que causámos
E conheci então, eterna e por nós criada,
A Besta
Se você está a falar do grande diabo este verso está errado "E a sua voz era o fim dos bons e dos justos" a voz dele é a transparência da alma humana, uma alma não é verdadeira até ser testada pela tentação, ainda bem que há um semi-deus com tal poder
ResponderEliminarEste meu texto não tem nenhuma origem religiosa. A inspiração é meramente a da escrita de H.P. Lovecraft e esta foi a Besta, o Anti-Deus que surgiu na minha mente, logo não é comparável a quaisquer ideais apresentadas excepto no que possa referir a qualidade de escrita, lógica, entre outros aspectos.
ResponderEliminarSinceramente, tendo que identificar alguma característica que fosse o foco central desta criação, diria que é algo como uma "justiça apocalíptica", ou seja, o fim de todas as coisas, sem qualquer real juízo para além de que tudo deverá voltar ao nada.
Aproveito para agradecer o comentário, não surgem com frequência ;)