Propósito, objectivo, missão
Devo procurar alcançar algo mais, algo menos... Algo?
Procuro algo
Desconheço-me tão bem,
O mais popular incógnito
E exerço controlo de corpo
E mente
Louco, tanto controlo e tão pouco, deveras
Demente
Uma missão, em vida
Em morte, objectivo
Cumprido, “descumprido”, incompleto?
Conhecido sequer?
Enquanto a realidade se estende
E a mente alastra
Berra o Universo: “Basta!”
Alongo-me, cresço
Em direcção ao infinito
Em direcção ao Infinito
Finito
Basta, já basta
Cansado de mim mesmo
Cansado de mim próprio
Cansado de mim-outro
Perdido em nada, livre de pensamento, incapaz de ver qualquer caminho
Chega então
O “cognisnócio”
Faz-se luz, eliminam-se as sombras
Propósito sempre presente
Absurdo, despropósito
Eu
Apenas eu
“Apenas”, abençoada ignorância
Apenas eu, num caminho próprio
Não meu, mas próprio
Na dúvida eterna
Não tenho dúvidas
Desenrola-se o caminho, à medida que o percorro
Incomensurável, atrás de mim e à minha frente
Atrás de mim, ínfimo, insignificante
Foi, não permaneceu, senão em leve impressão
À minha frente, infinito
Imenso... Ou não
Perfeito... Ou não
Certo... Ou não
Invisível, inconsciente
Percorrendo os trechos da mente insana
Nu
Só
Eu
Tão diferente do que soube e sei, tão igual ao que sempre saberei, percorro-os
Desampardo, ampara-me o Destino
Resoluto, perserverante
É minha, agora, certa, inigualável e tão minha
A demanda
Agora ciente, agora, consciente!
Normal, “diferente”
Racional e concupiscente
É certa, é minha
A Demanda
Desenrola-se o caminho, à medida que o percorro
ResponderEliminarIncomensurável, atrás de mim e à minha frente
Atrás de mim, ínfimo, insignificante
Foi, não permaneceu, senão em leve impressão
À minha frente, infinito
Gostei